terça-feira, junho 02, 2009

Brasil

Há ocasiões em que se percebe melhor o êxito de um país como os Estados Unidos da América. São as mesmas ocasiões em que não se entende como esse mesmo país pode, por vezes, cometer erros históricos de uma dimensão inimaginável. A capacidade que os EUA têm de gerar informação de alta qualidade não condiz com o ocasional tropismo que Washington tem para a não utilizar devidamente na suas opções de política.

Um seminário sobre as relações entre os EUA, a Europa e o Brasil, em que me coube o papel de "keynote speaker" sobre a perspectiva europeia, lado a lado com um investigador alemão, numa mesa com 20 pessoas, foi também uma ocasião para ouvir excelentes análises feitas por personalidades de 8 países, entre os quais professores de Bolonha, Sciences-Po/Paris, Munique, S. Paulo, MIT, Columbia, etc., para além de figuras do Banco Mundial e de diversos "think tanks" americanos.

O Brasil está na moda e a Johns Hopkins University conseguiu congregar especialistas da área económica, do mundo académico e de centros de estudo de relações internacionais que nos proporcionaram visões profundas, despreconceituadas e - o que é reconfortante - genericamente bastante positivas sobre o futuro do Brasil.

2 comentários:

Anónimo disse...

Experiencia

margarida disse...

Não posso pronunciar-me sobre a América com total isenção, já que enfermo de um profundo sentimento, deveras inexplicável, que me impede de ser quiçá justa.
Tudo o que é bom, é superlativamente maravilhoso; aquilo que o não é (e sei que o há em grande escala), é sempre tolerável...

O Brasil terá o seu lugar devido no mundo. Não só porque o merece, mas porque é seu de direito em todas as dimensões.
E terá de ser bastião para equilibrar a doidice que vai correndo os outros estados próximos...

Maduro e a democracia

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