sábado, outubro 30, 2010

De joelhos

Um amigo parisiense telefonou-me para Portugal, para saber da evolução do meu joelho, cujo destino repousa ainda, por estes dias, nas insuperáveis mãos de um "craque" da fisioterapia nortenha. 

E, de  passagem, convidou-me para, no meu regresso, jantarmos lá por casa um "jarret de porc" e revermos essa obra mítica de Eric Rohmer que é o "Le genou de Claire" (na imagem). Brincalhão...

15 comentários:

Anónimo disse...

Que post...
Um convite á lúdica criatividade
Nomeadamente aos Santos.
Isabel Seixas

Anónimo disse...

A gota

A gota de chuva estudava solfejo
Indiferente à tortura que Infligia
Em cada cruel e estridente gotejo Compasso lento, insónia, que sofria

A gota sensível musical masculina
Delapida a insónia mulher deprimida
Poderá haver encontro sem consenso
A insónia beber a gota ao descanso

A gota é suspense hidratante vida
Fez da insónia uma bela adormecida
E sonhou manter-se gota só...livre

A gota despertou,a ritmo insónia olhos marejados como quem sobrevive
Maresia inerte silenciada glória.

Isabel seixas

Anónimo disse...

E tao bom ter amigos fixes e com sentido de humor!

De Londcres desejo rapidas melhoras para que o jantar e o joelho da Clarinha ainda saibam melhor...

F. Crabtree

Helena Sacadura Cabral disse...

E como já aqui uma vez referi a propósito de um amigo Embaixador, muito galanteador, é a unica chance de juntar "je" et "nous"!

margarida disse...

"Ajoelhou, tem que rezar"...
:)
Rápida e total recuperação!

cunha ribeiro disse...

PARALELISMO ANTITÉTICO:

Nenhum amigo meu teve a delicada sagesa de me telefonar, a perguntar como evoluíra a "gripe mental".
Por isso fui ver um filme... onde nenhum(a) personagem estava aparentemente "doente"...

Anónimo disse...

Estava a pensar,

Nos Sentidos das posições, nas posturas...Abolição natural imposta pelo único método infalível intemporal de anticonceção, um jogo de cintura referencial para deter o olhar para cima tudo e para baixo nada e na de joelhos a solidão evitante ainda politicamente correta do quase não se deve...

Mas; também por inteiro...

Da cabeça aos pés.

Isabel Seixas

patricio branco disse...

um soneto é sempre benvindo e o que nos servem de comentário é bonito.

Quanto ao joelho, ou um bom chispe, é pena quase não se servir em retaurantes de lisboa ou arredores,pelo menos que eu saiba.

Anónimo disse...

"De joelhos" Nem pensar.

Para merendar com queijo: fresco, flamengo,da Serra, requeijão e pão ou tosta...

Marmelada"Rapidinha"
(Receita para fazer de pé ou sentada(o))

1 Kg de marmelo
850 Gr. de açúcar

Corta-se o marmelo em quatro descasca-se e tira-se o "caroço central" e vai a cozer na panela de pressão com água suficiente.
Escorre-se muito bem o marmelo, junta-se o açúcar passa-se com a varinha.E já está, consome-se/come-se fresca,só ou acompanhada, irrelevante.
Isabel Seixas

Helena Oneto disse...

On sait ce qu'est devenu le jenou de Clair, en revanche on ne sait presque rien du vôtre...
Le "craque" fait des miracles?

Alexandre disse...

ainda hoje lembro desse filme e fui de propósito a Annecy para ver os lugares em que filmaram. Quem sabe hoje gostaria de o ver. Tenho tentado rever alguns filmes dos anos 60, mas não consigo ver até ao fim e fico surpreendido com o facto de eles nos terem empolgado naquele tempo....rssss

Anónimo disse...

Isabel Seixas,
o que me divertiram os seus bem humorados e subtis comentários! Quanto aos joelhos...gosto deles (nelas) bem desenhados. Já um amigo meu tem uma fixação pelos pés delas e se aquilo não é conforme as exigências dele, a relação não tem seguimento. Cada doido com a sua mania!
P.Rufino
PS: e já agora...boa recuperação no que respeita ao joelho de Sexa!

Anónimo disse...

Caro Alexandre,
Annecy é lindíssima. Uma cidadezinha francesa encantadora! E tenho boas recordações de lá. Enfim, vidas!
P.Rufino

Helena Sacadura Cabral disse...

Ó Senhor Embaixador este seu/dela joelho, deu pano para mangas aos comentadores. De subtileza em subtileza foram do gastronómico, ao erótico, ao romântico e ao poético.
Se alguém, nas Necessidades, menos familiarizado com estas formas de expressão cultural, ler estes comentários, tem um baque...

Anónimo disse...

Ou Não! Doutora Helena.

Estimular a criatividade pode promover a contenção em mentes conturbadas pela necessidade de extremar posições e induzir a pureza
a um estado de estupefação gracioso que coexista com o consenso, na harmoniosa diferença, até da identidade de género.
Isabel Seixas

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