domingo, fevereiro 05, 2012

Mentiras

O rapaz espreitou pela porta e o chefe de repartição lançou-lhe, do fundo da sala: "Entre! Entre! Ó Torquato!".

Voltando-se para o embaixador português na Mauritânia, sentado no sofá a seu lado, esclareceu: "O Torquato está cá há uns meses, é do último concurso de adidos". E olhou o adido: "O Torquato conhece o senhor embaixador Gameiro, que está em Nouakchott, não conhece?", com o Torquato a rumorar que sim.

O Torquato, embora simpático, era do género displicente e algo descuidado, gravata permanentemente descaída, um ar de quem anda ali por favor, a quem tanto se dá estar na carreira diplomática como viver à custa dos vastos rendimentos da família, cujo "social" lhe espreitava no nome e lhe permitia alguma subliminar cobertura de membros da hierarquia da casa. Entrara para a carreira quase por acaso, num bambúrrio do concurso. Era useiro e vezeiro de chegar tarde e a más horas, passava o dia agarrado ao cigarro, a ler o jornal esticado num sofá, sendo de uma lentidão exasperante na execução das escassas tarefas de que era encarregado.

"Ó Torquato, você chegou a falar com o ministério dos Assuntos Sociais, sobre a questão do acordo sobre segurança social com a Mauritânia? Aqui o senhor embaixador Gameiro precisa de saber em que ponto o assunto está."

O adido, com um ar um tanto ausente, explicou que tinha telefonado duas vezes, que não tinha obtido qualquer informação sobre o estado do projeto de acordo, mas que ia ligar de novo.

"E com quem falou você lá?", inquiriu o chefe, já em tom levemente inquisitivo.

O Torquato embrulhou-se numas explicações menos convincentes, tão pouco plausíveis que delas quase se deduzia que, na realidade, não tinha mesmo tratado do assunto.

"Está bem, está bem! Vá lá ver isso já e diga-me alguma coisa à tarde. Sem falta!", com o rapaz a desaparecer, aliviado, pela porta.

O chefe explodiu: "Desculpa lá, pá! Este tipo é um mentiroso! Já não é a primeira vez que o apanho nestas patranhas", comentou, desalentado, o chefe.

O embaixador visitante tentou moderar a irritação do amigo: "Ó homem! Deixa lá! Também não tens a certeza se o rapaz mentiu. Até pode ter tentado telefonar..."

"Estás muito enganado. Este tipo é tão mentiroso que nem sequer se pode acreditar no contrário daquilo que ele diz..."

9 comentários:

Semisovereign People at Large disse...

mais dois parágrafos e dava um daqueles contos do Diário de Notícias...ou era no Século?

Isabel Seixas disse...

De qualquer modo"As mentiras têm perna curta"

Helena Oneto disse...

:)! Esta e a do "golo de Barcelos" são geniais:)!

patricio branco disse...

é mais que evidente que não telefonou nada

Julia Macias-Valet disse...

"Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo !"

patricio branco disse...

???!!!

estouparaaquivirada disse...

Mentirosos e traidores terão sempre colados a si a Dúvida...

João Felgar disse...

Andaram mais de 50 anos ao colo de mentirosos que usurparam as minhas casas da minha familia e todos vós davam muita importância a Turcos, deram lhes coisas usurpadas, casas predios, titulos, liberdade em ter o que eu e a minha familia Realeza de Portugal, nao a tivemos na vossa República.


Apanham os mentirosos, foi preciso ir buscar testes de ADN destes mentirosos e mostrar vos a vós, porque mesmo mentirosos, os senhores e senhoras, continuam na mentira.


A casa de Portugal e Bragança com ADN y cromossoma y corresponde ao ADN U5b* ou R1b-U152 ou R1b-U106 (d. Pedro V a d. Manuel II ) da casa da Bélgica, a casa de Bragança veio da casa dos Habsburgos, de Lotharingia, da Baviera, Alemanha, com um determinado sobrenome e ADN y Ub5*


A casa de bourbon e orleans, tem no seu ADN y R-Z381*, com origem caucasiana, do Cáucaso da Arménia ou Turquia. Usurparam casas na Republica. O senhor duarte pio de Bragança tem o mesmo ADN y R-Z381* da casa de bourbon.
Pois se tivesse Bragança teria um ADN y diferente do que tem. Conseguem usurpar casas, nomes ducais, titulos na vossa República e ninguém se dá ao trabalho de resolver esta situação.




Registo 1 - esta gente nao vem de Bragança, vem sim do ramo de orleans e mais precisamente de bourbons

assinada por:

igenea.com

Dear Mr. Felgar,

thank you for your message.

The male lineage of the House of Bourbon and the House of Braganza are not the same.

João of Orléans-Braganza is not from a male Braganza lineage but from the House of Orleans (which is a male lineage of the House of Bourbon).

Therefore, the male Braganza lineage was another Y-DNA profile than the male Bourbon lineage.

We will happily answer any further questions you may have.

Yours sincerely
6340 Baar
Switzerland



Registo 2 - com duas agências e possuo documentos em latim de onde é originario a casa de bourbons e filhos de Sultao Solimanus, caucasiana é no Cáucaso na Turquia ou Arménia.


É sabido que o ADN de D. Duarte Pio de Bragança já foi estudado quer em Espanha (Prof. Lorente no processo do Colombo) quer em Portugal (GenoMed/AGP) e que qualitativamente confirma a origem Caucasiana



Registo 3 - aqui mostra que os bourbons e orleans sao bastardos à europa e a Portugal e a Espanha.

Genetic genealogy reveals true Y haplogroup of House of Bourbon contradicting recent identification of the presumed remains of two French Kings

Genetic genealogy reveals true Y haplogroup of House of Bourbon contradicting recent identification of the presumed remains of two French Kings - PMC (nih.gov)

Eur J Hum Genet. 2014 May; 22(5): 681–687.
Published online 2013 Oct 9. doi: 10.1038/ejhg.2013.211
PMCID: PMC3992573
PMID: 24105374
Genetic genealogy reveals true Y haplogroup of House of Bourbon contradicting

Aos mentirosos aquando da nova implementação da monarquia portuguesa eu irei trazer a FORCA de volta ao Reino de Portugal

Eu prometo aquando e na eventualidade da monarquia portuguesa pelo meu sangue Rb1 U152 L2 ou Ub5 e pelo meu sobrenome que os mentirosos e traidores à Coroa de Portugal serao executados como foi no processo Tavora.

João Felgar disse...

A todos os senhores Doutores, mestrados, licenciados em Historia da Arte da República Portuguesa, das Universidades e Faculdades de Portugal que andaram desde 1926 até aos dias de hoje, com mentiras grosseiras sobre a origem dos reis portugueses, a mentira grosseira de matrimonios entre principes e infantes do reino de Portugal.


A todas essas familias com gente da Historia de Portugal, sejam eles Militares, magistrados, pessoas das faculdades das histórias e aqueles que criaram livros, mentiras grosseiras, aquando do processo da monarquia portuguesa, todas essas ditas famílias portuguesas serao desnaturaluzados, passam a vagabundos, sem patria, riscados os seus nomes da história de Portugal, e seus livros queimados.


Enricvs primus Comes Limburgicus, poft discessum Godofredi, Balduini,& Eustachij, Bull niensium fratrum & Ducum Lotharingiæ, ab Henrico quarto Imperatore factus est Dux Lothari giæ,cui poftea opem ferens contra Henricum V. filium, ab ipso Henrico filio primùm profcript cst,vnà cum cius filio,& deinde reftitutus. Henricus secundus:Dux Lotharingiæ,& Comes Limburgensis, prædi&i Henrici F. vir n litaris,propter persecutionem Henrici quinti Imperatoris, larcs in Hispaniam transferens, vxore duxit Taresiam Alphonsi sexti Regis Caftellæ & Legionis filiam, dotatam ca parte Galleciæ,qu nunc Portugallia dicitur, quam ipsemet paulò antea ex Sarracenorum & Maurorum seruitute armis vindicauerat. ALPHONSVS primus eius filius,paternarum virtutum & ditionum hæres,Portugalliæ Ducem se appellauit,quou que memorabilis ille conflictusin agro Orichiensi contra Sarracenos factus est, quo quinque Maurorum Reges cecid re,& Portugalliaomnis à Barbarorum tyrannide est liberata; inde quinqu

Portanto a casa de Portugal veio de Limburg.

On peut voir différentes opinions sur l'origine de ce prince dans l'Histoire génér. de Portugal , par M. Lequien-Neuville, Paris, 1700, tom. I, p. 70, et mieux encore dans l' Histoire génér. de Portugal , par M. De La Clede, Paris , 1735, tom. I, p. 157, Volfange, dit-il , ( il devait dire : Wolfgang Lazius) le fait naître à Limbourg. Cette altération de nom n'est pas la seule faute qu'il ait commise. C'est une plus grande méprise encore d'avoir, p. 156, placé le mariage de Henri avec Thérèse sous l'année 1072, cette erreur a déjà été relevée par M. d'Hermilly, traducteur de l'Hist. générale d'Espagne, de Jean de Ferreras, Paris, 1744, tom. III, p. 275, note C - Lazius dans son ouvrage De Gentium aliquot migrationibus a commis de plus graves erreurs encore par rapport au duc Henri, a qui il donne pour frère Adalbert, archevêque de Mayence et pour fils Henri, roi de Portugal et Conrad qu'il dit avoir été le dernier duc de la maison de Limbourg

Erros grosseiros, dos Matosos e todos os outros, eu nao aceito mentiras, nem que sejam os maiores indivíduos da República Portuguesa.


Um dia quando a monarquia voltar, a mentira tem que ser colocada de lado de uma vez por todas.

Fora da História

Seria melhor um governo constituído por alguns nomes que foram aventados nos últimos dias mas que, afinal, acabaram por não integrar as esco...