quinta-feira, fevereiro 03, 2011

"L'Huma"

Há noites, à conversa num café parisiense, falou-se do "L'Humanité", o diário do "Parti Communiste Français" (PCF), um jornal que já teve melhores dias, aliás como a própria formação partidária cujas opiniões reflete. 

Sem surpresas, porque se conheciam as suas inclinações ideológicas, um amigo presente revelou que comprava, com regularidade, o "L'Huma" (como, simplificadamente, o jornal é por vezes designado). 

A sua mulher esclareceu, contudo:

- Eu não leio o "l'Huma". Não gosto de jornais que não têm horóscopos.

Um terceiro comparsa não resistiu e comentou:

- Mas olhe que, durante muitos anos, já teve. Só que se enganou em todas as previsões.

Marcos Portugal

Apesar da temperatura negativa, centenas de pessoas deslocaram-se, na noite de 1 de fevereiro, à église Saint-Roche, em Paris, para apreciar as "Matinas de Natal" de Marcos Portugal, interpretadas pelos solistas, coro e orquestra do "Ensemble Turicum".

No intervalo, o musicólogo Ruy Vieira Nery deu aos presentes uma magnífica lição sobre o autor desta peça musical, figura pouco conhecida mas que teve grande importância na Europa, na viragem do século XVIII para o século XIX. A peça que foi interpretada, criada para o Natal do (então) príncipe dom João, refugiado no Rio de Janeiro, é marcada por um tom de festivo onde se conjugam a formação europeia e a influência brasileira no seu autor.

Mais um belo espetáculo que a Fundação Gulbenkian proporcionou ao público parisiense.

Corrupção

Leio na imprensa portuguesa que impendem sobre o advogado Ricardo Sá Fernandes cinco processos relacionados com a denúncia que fez de uma tentativa de corrupção, levada a cabo por um empresário nortenho, o qual pretendia evitar que o irmão do advogado dificultasse um negócio que entendia afetar o interesse público.

É triste verificar que a justiça portuguesa, pelo emaranhado do seu formalismo, pode constituir-se numa objetiva proteção a atos delituosos, ao desincentivar denúncias que poderiam preveni-los.

Conheço mal Ricardo Sá Fernandes, com quem apenas convivi, durante alguns meses, num governo de que ambos fizemos parte. Mas quero deixar-lhe aqui a minha solidariedade cívica. 

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

No Flore

O tema da conversa, por aqui muito atual e polémico, eram as reformas e as diferentes idades em que, nos diversos países, a elas se tem acesso. 

No grupo em que a questão se discutia estava a mulher de um embaixador aposentado, que logo comentou:

- Reforma?! Isso é terrível! Passamos a ter o "dobro" do marido, com metade do salário.

Que exagero!

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Dois anos

Começou há dois anos a "aventura" que é este blogue, iniciado no dia em que assumi funções em Paris. 

Devo dizer que, se me surpreende a minha constância na sua escrita, muito mais me admiro da "pachorra" com que me lêem. Mais de 20 mil leitores por mês "é obra".

Assim, hoje, se me permitem, e para comemorar, não vou escrever mais nada. OK?

Em tempo: permitam-me que agradeça, na pessoa da "regressada" Helena Oneto, a amiga simpatia de todos os que me leem.

Médio Oriente

Não deixa de ser curioso observar a preocupação revelada por Israel na preservação do regime egípcio, nisso se colocando mesmo em clara contradição com a mais recente atitude americana.

Telavive percebe que um eventual surto de instabilidade no Cairo, que possa fazer desaparecer ou diluir a constante diplomático-militar em que se tinha transformado o seu grande vizinho do sul, altera, por completo, a equação das forças na região.

Mas, a julgar pelo passado, nem mesmo a atual situação vai fazer perceber aos dirigentes israelitas o  risco de uma política feita de intransigência e de falta de sentido de compromisso, que apenas serve para ganhar tempo, mas cuja potencial fragilidade, a prazo, condena o Estado de Israel a viver naquilo que aparenta ser uma cegueira estratégica.

segunda-feira, janeiro 31, 2011

Transparência

O conceito de "transparência", que agora o WikiLeaks trouxe à moda, tem vindo a ser discutido, desde há décadas, no âmbito das instituições europeias. A partir de certo momento, alguns governos, saudavelmente pressionados pela opinião pública, foram induzidos a tornar mais escrutináveis as decisões que, em nome do seu país, tomavam no âmbito das reuniões comunitárias. Essa pressão vinha dos seus parlamentos e da própria opinião pública, com a comunicação social a tornar-se crescentemente inquisitiva neste âmbito. Com o tempo, as instituições abriram-se bastante a esse escrutínio, mas muitos observadores consideram que esse esforço é hoje contrariado por muitas jogadas de bastidores, onde o essencial se decide.

Na segunda metade dos anos 80, quando Portugal entrou para as instituições europeias, o tema da "transparência" era quase desconhecido. Um dia, durante um conselho de ministros comunitário, um governante de um Estado onde essa temática já fazia o seu caminho, anunciou, logo no início da sessão, que pretendia abordar o assunto com os colegas, pelo que solicitava à presidência de turno para o inscrever no ponto "outros assuntos" - que recolhe, no final da agenda oficial, temas diversos, que não serão objeto de votação.

Nesse instante, um colaborador do ministro saltou da fila traseira e disse-lhe algo ao ouvido. O governante suspendeu a intervenção e olhou, em volta, para a sala. Porventura, terá então ponderado que a sensibilidade deste novo tema, de grande interesse para toda a imprensa, poderia ser relativamente incompatível a sua abordagem num auditório onde cada uma das 12 delegações tinha, pelo menos, seis membros, a que havia que somar o pessoal da Comissão europeia e do secretariado-geral do Conselho de ministros. E logo anunciou:

- Pensando melhor: vou abordar o tema ao almoço.

Por toda a sala, ouviram-se gargalhadas. É que, no tradicional almoço, participam apenas os ministros, um comissário e dois ou três colaboradores. Afinal, tão "preocupado" estava o governante com a "transparência" que, desde logo, evitava que a sessão plenária tomasse conhecimento do que sobre ela ia dizer... 

Fundo

Sou amigo de dois dos três dos organizadores da conferência “Portugal 2011: Vir o Fundo ou Ir ao Fundo?”, que hoje teve lugar em Lisboa.

Isso não me impede de lamentar que esses amigos não entendam que o trocadilho redutor que inventaram é mais próprio de portugueses com razões para terem pena de si mesmos.

"Al-Ahram"

A propósito da deliciosa história "diplomática" que o Notas Verbais foi hoje buscar ao "Al-Ahram", lembrei-me do que há meses, diretamente do Cairo, publiquei aqui.

Lisa Santos Silva

Se acaso estiver ou passar por Paris, recomendo que não deixe de ver, no Centro Cultural Gulbenkian (51 avenue d'Iéna, a dois passos dos Champs Elysées), a exposição de Lisa Santos Siilva, uma pintora portuguesa que reside em Paris, intitulada "Are you ready Lola?".

Há por ali - a conferir - reminiscências assumidas de Velasquez, com uma "touche contemporaine déroutante", como dizia ontem o "Journal de Dimanche". Uma agradável surpresa, que vale bem a visita.

Em Paris

"Tim Tim no Tibete" muda-se para Paris. "À suivre" as suas próximas aventuras.

domingo, janeiro 30, 2011

31 de Janeiro

120 anos nos separam hoje da primeira revolta republicana em Portugal. O "31 de janeiro", para além de uma tentativa falhada de golpe militar contra a monarquia dos Bragança, foi igualmente um sobressalto cívico, traduzindo o mal-estar que atravessava o país por virtude do "ultimatum" britânico - que, sem fundamento que não fosse a ameaça da força, impedia Portugal de afirmar o direito soberano de ligar as suas colónias de Angola e Moçambique, depois de um notável esforço de exploração levado a cabo pelo nosso país, no sul do continente africano.

Entusiasmado pela recente implantação da República no Brasil, o movimento republicano português tentou, com alguma imprecisão organizativa, o derrube da monarquia. Não tendo alcançado o seu objetivo, foi sujeito a uma inédita vaga repressiva, o que viria a acentuar a sua radicalização. 

Seriam ainda precisos mais 19 anos para a República nascer em Portugal, em 5 de outubro de 1910.

Cairo

"Comovente", foi como alguém qualificou o cordão humano que  a televisão mostrava hoje de manhã a cercar o museu do Cairo, para defender essa preciosidade sem preço, onde se alberga uma memória que pertence à humanidade.

Os egípcios, orgulhosos da sua história, aprenderam as lições do Iraque, em 2003, onde a barbárie das turbas salteadoras do museu de Bagdad contou com a inculta displicência dos invasores americanos, que nada fizeram para evitar o saque e a pilhagem de peças insubstituíveis.

sábado, janeiro 29, 2011

O vison voador

O título deste post é retirado de uma peça de teatro em que entrava o Raul Solnado, que me lembro de ter visto no "Villaret"*. A história é, contudo, outra.

Era um velho mordomo, homem com muitos anos de casa, que por ela já vira passar imensos embaixadores ou, como ele dizia, que já havia "sofrido muitos embaixadores". Naquela noite, estava escandalizado. A ocasião social estava a ser demasiado "solta" para os hábitos da casa. O nível dos convidados era abaixo daquilo a que estava habituado. Talvez o facto do embaixador ser novo, sem experiência local, o tivesse induzido a franquear a entrada a "toda a espécie de gente". O acesso para o espetáculo musical, organizado na residência do embaixador, fazia-se quase sem controlo. O mordomo, bem ciente dos seus deveres, pusera, entretanto, a bom recato as pratas da casa e os bibelots mais frágeis, ou de dimensão à medida dos bolsos. 

A noite estava fria e a mescla de convidados fazia conviver, no hall de entrada, toda a espécie de casacos, desde os mais simples aos mais requintados. Não se esperava tanta gente, pelo que os cabides não chegavam e os abafos amontoavam-se sobre bancos corridos. "Uma vergonha!", pensava o nosso homem, saudoso de noites bem mais requintadas, porque, para nostalgias snobes, não há como os velhos mordomos.

Algumas horas e muitos copos depois, acabada a música e esgotadas as vitualhas, os convidados iam saindo, espaçados no tempo, com os mais resistentes a deixarem prolongar as conversas, espojados pelos sofás. O mordomo, já ultrapassado pelos acontecimentos, mantinha-se no hall, apenas atento à movimentação residual, desejoso que aquela noite terminasse, de uma vez por todas. Tal como a entrada, a saída fazia-se também sob um total descontrolo, com os visitantes a procurarem os seus casacos, revolvendo nas pilhas amontoadas. O mordomo, num  gesto de delicadeza, ajudava-os a vestirem-se, o que subliminarmente também traduzia a vontade de os ver pelas costas. 

Já passava da uma hora da manhã. A certo momento, ouviu-se uma exclamação: "O meu vison?! Onde está o meu vison?". Uma dama confrontava-se, alarmada, com a desaparição da sua dispendiosa pele. E, em recurso, voltou-se para o mordomo: "O senhor viu o meu vison?"

Impecável mas impotente, o nosso homem esclareceu, com o possível rigor, olhando o que restava da resma de casacos: "Por aqui, minha senhora, os visons já acabaram cerca da meia-noite!"

* A Dra. Helena Sacadura Cabral sustenta, num comentário, que não foi no "Villaret", mas sim no "Monumental". Esses 300 metros de distância fazem toda a diferença: entre eles ficavam o "Porão da Nau", o "Convés", a "Mourisca", o "Montecarlo" e o restaurante-bar "Monumental", por onde passava metade de alguma vida lisboeta de então.

O ocidente e a "rua árabe"

É difícil e arriscado procurar reduzir a modelos simplificados de explicação realidades que são muito complexas. O vento de instabilidade que afeta vários Estados árabes, para além das sementes de mútuo contágio, traduz realidades e relações de força muito diferentes. Mas não deixa de ter pontos comuns.

Com graduações e formatos institucionais diversos, todos esses regimes em crise são marcados por fortes sistemas de autoridade, às vezes sob a forma de uma figura predominante, noutros casos com uma preeminência das forças armadas, noutros ainda com uma combinação de ambos os fatores. Ora a História ensinou-nos - ensinou-nos? - que todos os formatos institucionais que não sejam regularmente legitimados de forma democrática têm, a prazo, uma necessária fragilidade. Essa fragilidade agrava-se se o sistema não conseguir proporcionar um desenvolvimento económico, com eficaz distribuição da riqueza e, como se viu claramente no caso tunisino, se não for capaz de corresponder aos anseios de uma classe média emergente, aculturada aos padrões ocidentais. De forma clara, o fim das barreiras de informação tem também um crescente e importante papel, até porque é na juventude que a ela tem acesso, muitas vezes sem emprego e sem perspetivas, que assenta muita da potencial "mão-de-obra" manifestante.

No caso do mundo árabe, estes fenómenos cruzam-se ainda com a presença do fator religioso, que tem uma relevância diferenciada em cada caso nacional mas que, onde e quando emerge com força, por via de proselitismo de influência ou mesmo por via democrática, coloca desafios de outra natureza. É que o Islão tem uma mundividência diferente de todas as outras grandes religiões, influenciando todas as áreas da vida quotidiana, a que a política não escapa. E, nas suas versões mais radicais, é incompatível com os modelos democráticos tradicionais.

Se a vida internacional não fosse uma coisa muito séria, quase poderíamos dizer que se torna hoje irónico ver o mundo ocidental a fazer figura de "barata tonta" face ao terramoto que abala o mundo islâmico: tanto se sente tentado a prolongar (sem o assumir abertamente) uma "realpolitik" que acaba por ser cúmplice de certas situações que (apenas retrospetivamente) acha intoleráveis, como aparece excitado (mas, lá no fundo, receoso com o que dai pode resultar, poque não dispõe de influência para condicionar o rumo das coisas) perante o aflorar desorganizado da vontade popular em certos Estados. 

Por uma vez, sejamos francos: o mundo desenvolvido euro-americano está - no mundo árabe, na África negra ou em certas zonas asiáticas - simplesmente a colher, não aquilo que plantou, mas o que deixou crescer, porque lhe dava jeito. E, claramente, não sabe hoje o que fazer.

"Maxime"

O "Maxime", ali na praça da Alegria, é um ícone da noite lisboeta. De cabaret de luxo nos anos 40, foi passando, entretanto, por fases mais ou menos faustosas. Na sua juventude, parte da minha geração também andou por lá, brevemente, na viragem das décadas 60/70, embora o "Bolero" (depois o "Jamaica"), no Martim Moniz, fosse então o destino de eleição. Senti que o "Maxime" ia perdendo o brilho de outros tempos. Constante, apenas se mantinha o seu típico barbeiro, à entrada.

Há uns anos, a Lena e o Bo Backstrom, dois bons amigos de há décadas, decidiram "pegar" no "Maxime" e transformá-lo num espaço de bar e espetáculos, com um toque de modernidade, aberto a públicos mais jovens, recrutando artistas que iam de revelações a consagrados, alguns esquecidos pelo tempo, com certo "kitsch retro" pelo meio (recordo-me de, no Brasil, e a seu pedido, ter andado em busca de Nelson Ned). Por alguns anos, as coisas terão corrido relativamente bem, embora com muito esforço.

As crises, porém, também são cruéis para as noites. A aventura desta fase do "Maxime" acaba precisamente hoje, com um último espetáculo e uma última festa, que se anuncia "de arromba". 

Para a Lena e para o Bo, que investiram muito de si neste projeto, aqui deixo um forte abraço de solidariedade e de ânimo. Eu sei que, para eles, deixou já de existir a praça da Alegria.

Reflexão poética

No passado sábado, estive a pontos de cometer aquilo que seria uma imperdoável imprudência blogosférica. Aproveitando o dia de reflexão, e por sugestão de uma minha sobrinha, preparei um post que, no derradeiro minuto, percebi que poderia dar azo a más interpretações.

Era o seguinte o seu texto:

"Dizem-me que a "Poesia Incompleta", a única livraria existente em Portugal dedicada exclusivamente à poesia, está a passar por dificuldades para sobreviver.

Para os leitores (e eleitores) lisboetas que hoje entraram em reflexão - e esta eleição presidencial é, sem a menor sombra de dúvida, aquela que mais reflexão justifica, a montante do voto, em mais de 35 anos de democracia - dou um conselho: porque não dão hoje uma oportunidade à poesia e se deslocam à rua Cecílio de Sousa, n° 11, ali perto do Principe Real? Ler poesia, nestes tempos que não rimam com nada (Alcipe diria que todos os dias), é um ato de inteligência, uma justificada bofetada na indiferença." 

Julgo que não vale a pena explicar a "gaffe" que teria sido, na véspera daquela eleição, colocar um post com este conteúdo. Agora, já posso fazê-lo.

sexta-feira, janeiro 28, 2011

quinta-feira, janeiro 27, 2011

Alistair Darling

Com um pequeno e heterogéneo grupo, almocei com Alistair Darling, que foi ministro das Finanças de Gordon Brown. Havia-o conhecido pessoalmente em Londres, ainda no "shadow cabinet", em 1996. 

Com a saída do governo, onde esteve consecutivamente entre 1997 e 2010, Darling ganhou uma liberdade de análise que se torna especialmente interessante para interlocutores internacionais.

Nesta conversa, o ex-ministro deu uma visão muito crítica do processo decisório europeu, em especial da sua capacidade de reação perante as crises. Do mesmo modo, foi bastante cético quanto à vontade prevalecente no seio do G20 para levar à prática muito daquilo que, no anterior momento de "pânico", havia aparecido como base consensual operativa. O facto de a administração Obama estar agora "de mãos atadas" pelos legisladores americanos e de não ser clara, algumas vezes, a linha seguida por Pequim, são fatores que tornam as decisões possíveis no seio do G20, num futuro imediato, muito imprevisíveis. E chamou a atenção para o facto de a City londrina, apreciando e até agradecendo uma regulamentação à escala global que possa prevenir crises, não estar disposta a aceitar "coletes de forças" regulatórios que possam pôr em causa a sua eficácia. E, em especial, a sua preeminência no mercado financeiro internacional, depreende-se. Acho que os amigos franceses que estavam na mesa terão tomado as suas notas.

"Cunhas"

As "fashion weeks" parisienses são uma ocasião tradicional para as representações diplomáticas serem bombardeadas com pedidos para obtenção de lugares nas filas prestigiadas, reservadas aos "voyeurs" nacionais (neste caso, mais às "voyeuses") da moda, desejos de emparelhar nas fotos da imprensa "rosa" com as vedetas de serviço.

Vários colegas meus me têm referido o tormento por que passam, todos os anos, para conseguir acomodar as sazonais solicitações do seu "social set".

No que nos toca, para além da óbvia ajuda a profissionais lusos do "métier" providenciada pela AICEP, esses pedidos não são aceites. Os tempos gloriosos da "cunha" diplomática já lá vão, há muito...

Maduro e a democracia

Ver aqui .